O Amarelo Âmbar
Hoje respirei fundo um tanto de esperança
O Sol não saiu detrás das nuvens escuras da tempestade armada
Mas sei ao certo que Ele estava lá
Como sempre há de estar
No mesmo lugar
E pude ouví-lo me dizendo sim
(Badalando feito sino
Ecoando sons de sins
Sim, sim, sim...)
Sim meu filho a-dourado
Terás uma nova chance de seguir abastado
Tua cura está por-vir...
Então caí de joelhos e chovi
Chovi e agradeci
Saí pro céu, corri pra rua
Chovendo forte grosso intenso
Mas lento, bem devagar
Não podia abandonar as particular-idades
M-olhando dentro dos olhos que me olharam encharcados
O tempo parou para que eu me visse espelhado
O Sol não saiu detrás das nuvens escuras da tempestade armada
Mas sei ao certo que Ele estava lá
Como sempre há de estar
No mesmo lugar
E pude ouví-lo me dizendo sim
(Badalando feito sino
Ecoando sons de sins
Sim, sim, sim...)
Sim meu filho a-dourado
Terás uma nova chance de seguir abastado
Tua cura está por-vir...
Então caí de joelhos e chovi
Chovi e agradeci
Saí pro céu, corri pra rua
Chovendo forte grosso intenso
Mas lento, bem devagar
Não podia abandonar as particular-idades
M-olhando dentro dos olhos que me olharam encharcados
O tempo parou para que eu me visse espelhado
(Em cada um dos dois
Órgãos gelatinosos das vistas
De-ver do lado de fora)
Reflexo n'água de lágrima
Alagado refletido envergonhado
Me rejeitando assim, fora de mim
Voltei pra casa e chovi na sala um pouco mais ainda
Chovi de alívio, chovi de tanto amor desperdiçado, chovi o nó no peito, o nó na garganta, inundado deitado no sofá...
Escorri catarata silenciosa até o fim
E sem trovejar então relampejei
E iluminei-me num clarão
Numa descarga eléctrica
Atraído pela cor anterior
O amarelo âmbar
Desembaraçado tempo
O Rei enfim se apresentou
E logo se pôs ao cair da tarde
Seguindo vertical para o outro lado
Tratando de amanhecer mais uma vez
Trouxe-me a rainha para se deitar comigo
Adormeci menino brilhante em seu colo
Renasci estrela nos braços da Mãe
De-ver do lado de fora)
Reflexo n'água de lágrima
Alagado refletido envergonhado
Me rejeitando assim, fora de mim
Voltei pra casa e chovi na sala um pouco mais ainda
Chovi de alívio, chovi de tanto amor desperdiçado, chovi o nó no peito, o nó na garganta, inundado deitado no sofá...
Escorri catarata silenciosa até o fim
E sem trovejar então relampejei
E iluminei-me num clarão
Numa descarga eléctrica
Atraído pela cor anterior
O amarelo âmbar
Desembaraçado tempo
O Rei enfim se apresentou
E logo se pôs ao cair da tarde
Seguindo vertical para o outro lado
Tratando de amanhecer mais uma vez
Trouxe-me a rainha para se deitar comigo
Adormeci menino brilhante em seu colo
Renasci estrela nos braços da Mãe