Todo ou nada
Quem é você Nayre Jones
Que me pede intimidades
Me pinta cheio de qualidades
Ainda que afiada seja a espada
A palavra dilacerante contínua
Sacramentada na ponta da língua
Boca aberta cheia delas espantadas
Ouve meu grito e te enganas
Como poderia eu te levar a voar
Se minhas asas são tatuadas
Minha dor nas costas estampada
Mais um grito e outra lágrima
Xingo nomes sujos como sou
Sujo pestilento inflamado
Latejando a favor do tempo
Persistindo bravo na matéria
Vibrando um tanto de saúde
Pra me satisfazer a existência
Cura mental e espiritual
Depois tudo no corpo se ajeita
Se deita no colo da terra
Se lava inteira na cachoeira
E vem correr comigo a montanha
No vento as remexidas cabeleiras
Se preferir meu canto
Sou de quem quiser me ter
No entanto
Tem que ser de verdade
Você é de verdade Nayre Jones
Ou é o codinome da bandida
Preparando um novo assalto
Meu lamento e seu acalanto
Se secar de vez meu pranto
Tenha olhos de vir me ver
E me terás como há de ser
Todo ou nada
Que me pede intimidades
Me pinta cheio de qualidades
Ainda que afiada seja a espada
A palavra dilacerante contínua
Sacramentada na ponta da língua
Boca aberta cheia delas espantadas
Ouve meu grito e te enganas
Como poderia eu te levar a voar
Se minhas asas são tatuadas
Minha dor nas costas estampada
Mais um grito e outra lágrima
Xingo nomes sujos como sou
Sujo pestilento inflamado
Latejando a favor do tempo
Persistindo bravo na matéria
Vibrando um tanto de saúde
Pra me satisfazer a existência
Cura mental e espiritual
Depois tudo no corpo se ajeita
Se deita no colo da terra
Se lava inteira na cachoeira
E vem correr comigo a montanha
No vento as remexidas cabeleiras
Se preferir meu canto
Sou de quem quiser me ter
No entanto
Tem que ser de verdade
Você é de verdade Nayre Jones
Ou é o codinome da bandida
Preparando um novo assalto
Meu lamento e seu acalanto
Se secar de vez meu pranto
Tenha olhos de vir me ver
E me terás como há de ser
Todo ou nada