Monday, September 18, 2006

Santidade


Me olhou e fingiu que não me viu... Vá pra puta-que-o-pariu!
Como ousa diante da presença da minha inteligência dissimular ignorância?
Covarde!
Só te disse a verdade...
Você me pediu sinceridade, entreguei-a toda em suas mãos.
Covarde! Frouxo!
Sua Santidade está morta. Eu matei. Te mato agora.
Covarde! Frouxo! Seu merda!
Medíocre!
Sou Iago, seu Thiago.
Filho rejeitado de Shakespeare.
Alexandre, Amyano, sou Arthur, meu rei, só você não viu!
Me respeita a loucura de ser inteiro, bom e mau, mal ou bem eu quero tudo o que eu puder maior do mundo, vou além, ver o céu por cima do céu, brilhando no ventre a vida toda iluminada, eu quero o sol, o sim, a luz do dia amanhecendo o primeiro olhar, trazendo alegrias cheias dágua aos meus olhos marcados pela morte. Bendita morte. Te tenho amiga, irmã, a minha favorita.
Me abraça que eu te sinto, vibração de amor pedindo passagem, evolui a condição humana ao centro do coração sabido de si...
Pleno em adoração, aceitação, entrega e boa viagem...

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