PROFECIA CRISTALINA DE CRISTINA

Eu queria mesmo era ser mãe, carregar um filho teu no meu ventre. Inchar os seios de leite, arredondar minhas formas magras. Mas pra isso é preciso cura. Minha e tua. Se não cumprir a parte que lhe cabe do combinado, se não assumir teu compromisso contigo mesma, vou te abandonar de uma só vez, vai nem sentir meu cheiro, não te sopro vento no rosto, sumo mais bento que antes, na ilusão é melhor seguir sozinho porque aí eu vou com Deus. Vai, chama o Antonio, este que não é teu sogro, aceita a profecia cristalina de Cristina e se joga nos braços de quem te quer de qualquer jeito. Braços de quem quer qualquer uma de qualquer jeito. Eu só te quero se for direito, se fizer o esforço para merecer.
Te ajeita direitinho que eu agrado da beleza. Mas cuida primeiro por dentro. Acerta antes teu joguinho barato de sedução infantil, essa tua carência boba, coisa de mulher bonita e burra querendo chamar ainda mais atenção além do sol que traz nos olhos. Quer o mundo aos teus pés, todos apaixonados por ti...? Assuma-se assim então, e derrame seu charme pelo chão, escorrendo entre as pernas. Até eu vou te seguir, lambendo teus passos. Encharca tudo, me molha... Faz que é puta, você é gostosa, tá podendo sim. Mexe com os homens das outras, rouba todos para si e faz teu harém de machos. Sou homem de uma mulher só, sou teu homem. Enquanto desfruta dos paus duros, peço apenas que divida alguns comigo, eu também gosto de chupar a fruta. Não tenho vagina mas tenho ânus; uso os termos mais limpos para não parecer tão profano.
E sou vadio sim, sou da Terra, sou humano. Mas também sou santo, sou sagrado, sou humano.
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