Tuesday, January 17, 2006

Reverbo do verso anterior

Eu quero sim amar proibido
O que não acredito mais ser possível
Sagrar espaço entre os corpos
Vão entre um e outro
Expandir em profundidade, manifestar
Nas nuvens negras de chuva
Libertam-se uns tantos de Sol, raios no caminho
Enquanto não desaguam me acompanham
Pensando em me lavar no seu choro elétrico
E eu, doce indigestivo, querendo te levar comigo
Vem pra minha casa que eu te cuido de mim
Te amo mais livre nas montanhas do que nunca
A ti refresco em banho de rio gelado
Pureza que nos une, vôo e te trago calado
Faz surpresa na minha cidade
Diz que quer morar comigo
Que eu arrumo o cachorro pra você dar nome
Um filhote, nossa família
Vem! Vem ser meu amigo, meu parceiro
Meu companheiro de caminhada
Cola teu desejo no meu, grudaqui
Meu corpo no teu, e me ama
Enche as bocas de beijos doces intermináveis
Depois se aninha criança indefesa nos meus braços
Que eu te guardo até enquanto durmo
Do outro lado também estamos juntos
Mais lá do que cá
Aqui é só um eco, o reverbo do verso anterior.

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