Juiz de Fora, 09/07/2005
Oi Bel!
Deixei São Paulo de mala e cuia. Vim embora. Deixei Cacá na sua "Casa" que não era minha. Vim para a minha. Reencontrei os meus e a mim mesmo aos poucos, aos pedaços. Hora de desfazer a bagunça das malas, refazer espaço no armário, fazer ordem...
Não me despedi de você porque me recuso. Te amo demais demais para isso. Pensei tanto em aparecer ........................que deixei de ser ........................ e quando me vi assim, um resto de mim, não tive cara, coragem nenhuma... Me entreguei ao fracasso. Fracasso de ator que sou, personagem que criei e não sustentei.
E agora aqui, na casa dos meus pais, onde em cada cômodo encontro uma quantidade de móveis suficientes para decorar outros dois ambientes, não necessariamente correspondentes ao que deveriam ter sido anteriormente, se é que você me entende ... ? ... encontro também um silêncio raro, desses de desentupir os ouvidos. Vez ou outra um carro passa na Avenida (Independência) lá em baixo mas já estou tão mergulhado "nele" que ouço, identifico e abstraio. Estanco no silêncio que essa madrugada me dá. Ônibus invadem quartos na Paulista e na Tangará. Um CD toca pela segunda vez e não se sobrepõe. Sei perfeitamente o que é música, ruídos externos, internos, e o silêncio segue unindo todas as coisas com seu grito ininterrupto. Um grito baixo, ao pé do ouvido.
Deus é o silêncio!
E Ele fala comigo.
Penso em fazer disso tudo trabalho. Seria um idiota se não fizesse. Quero lhe pediras cartas que escrevi. Preciso revisitar o homem que fui ao seu lado, até hoje o mais bonito que encontrei em mim. Horroroso como sempre, mas tão bem assessorado como foi até que ficou bonitinho, né?! Hahaha!!! Mentira! Acho-o lindo demais, beleza diretamente proporcional à sua feiura. Prometo devolvê-las assim que copiadas. São suas!
Em Agosto estarei aí para duas estréias. A que eu deveria fazer parte e a sua com os meninos. Leia essa carta para eles, por favor, que também são os meus meninos, porque sou deles, um deles, porque sou seu.
Pra terminar quero recusar mais uma coisa: trabalhar sem abraços. Agora e para sempre! Já é da nossa condição mexer em coisas feias e suajs demais... Façamos a diferença então, com muito amor e carinho.
Explicitemos tudo de bom nomomento anterior à queda,
AHK.
Deixei São Paulo de mala e cuia. Vim embora. Deixei Cacá na sua "Casa" que não era minha. Vim para a minha. Reencontrei os meus e a mim mesmo aos poucos, aos pedaços. Hora de desfazer a bagunça das malas, refazer espaço no armário, fazer ordem...
Não me despedi de você porque me recuso. Te amo demais demais para isso. Pensei tanto em aparecer ........................que deixei de ser ........................ e quando me vi assim, um resto de mim, não tive cara, coragem nenhuma... Me entreguei ao fracasso. Fracasso de ator que sou, personagem que criei e não sustentei.
E agora aqui, na casa dos meus pais, onde em cada cômodo encontro uma quantidade de móveis suficientes para decorar outros dois ambientes, não necessariamente correspondentes ao que deveriam ter sido anteriormente, se é que você me entende ... ? ... encontro também um silêncio raro, desses de desentupir os ouvidos. Vez ou outra um carro passa na Avenida (Independência) lá em baixo mas já estou tão mergulhado "nele" que ouço, identifico e abstraio. Estanco no silêncio que essa madrugada me dá. Ônibus invadem quartos na Paulista e na Tangará. Um CD toca pela segunda vez e não se sobrepõe. Sei perfeitamente o que é música, ruídos externos, internos, e o silêncio segue unindo todas as coisas com seu grito ininterrupto. Um grito baixo, ao pé do ouvido.
Deus é o silêncio!
E Ele fala comigo.
Penso em fazer disso tudo trabalho. Seria um idiota se não fizesse. Quero lhe pediras cartas que escrevi. Preciso revisitar o homem que fui ao seu lado, até hoje o mais bonito que encontrei em mim. Horroroso como sempre, mas tão bem assessorado como foi até que ficou bonitinho, né?! Hahaha!!! Mentira! Acho-o lindo demais, beleza diretamente proporcional à sua feiura. Prometo devolvê-las assim que copiadas. São suas!
Em Agosto estarei aí para duas estréias. A que eu deveria fazer parte e a sua com os meninos. Leia essa carta para eles, por favor, que também são os meus meninos, porque sou deles, um deles, porque sou seu.
Pra terminar quero recusar mais uma coisa: trabalhar sem abraços. Agora e para sempre! Já é da nossa condição mexer em coisas feias e suajs demais... Façamos a diferença então, com muito amor e carinho.
Explicitemos tudo de bom nomomento anterior à queda,
AHK.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home