Sunday, December 24, 2006

DE REPENTE

Guarde nada de mim. Nada. Nem de bom nem de ruim.
Apenas acompanhe o movimento; se te interessar saber.
O que eu sou já era. Fui!
É apenas uma questão de tempo, segundos... Ó, já era eu outra vez. E agora sou outro, e de novo, outro, e mais uma vez ainda. Sempre assim. Reinventado a cada novo instante.
Não me defino, ou definho. Sou de repente...
Amor eu sinto. Mas não guardo não, lanço-me junto a ele no vento. Um vôo de anjo. Humano pássaro...

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