RABO PRESO
Tá de rabo preso
Amarrado no pescoço
Nó de marinheiro
Cego é só você
Que não me vê
Ou fingiu não me viu
Lanço tua âncora
Ao mar de confusão
E te afundo junto
O barco e tudo mais
Falta-lhe o ar
Quer respirar(?)
Sinta em si
A minha falta de ar(!)
O desgostoso gosto
Provoca ação
Te provo ôco
Provoca dor
Brinco na orelha
Ao pé do teu ouvido
Porque te quero belo
Enfeitado
Nunca afetado
Dispenso teu peso
Deixo-o em ti
Sai de cima de mim
Deixo-o só
Contigo ou consigo
Entender ou não
Basta-nos de entendidos
Frescura não te topo
Saia já fora daqui
Refresco você
Com o rabo preso
É pinto mole
É muito pouco
É pinto broxa
Perto do pau grossso
Que enfio no teu rabo agora
Ia escrever
Amigo de fé
Irmão nem tão camarada assim
Hahaha!!!
Não te acredito desse jeito
Me desculpe, não te acredito
O maior delírio bom
Pra mim
Que sou ser delirante
(não por opção
convicção pura
conexão fina
clara absoluta)
É o da poesia
Quando se afia
Feito faca cega
Perfurando a carne
O corte na garganta
Degolada galinha d'angola
Desafinando o som
Do seu cacarejo estrangeiro
O último grito de "tô fraco"
E range-me
Os dentes roxos
De raiva
Da arraia venenosa
Que fura
Queima
E te mata
Estribucha no chão aí
Sua bicha, sua bruxa
Amarrado no pescoço
Nó de marinheiro
Cego é só você
Que não me vê
Ou fingiu não me viu
Lanço tua âncora
Ao mar de confusão
E te afundo junto
O barco e tudo mais
Falta-lhe o ar
Quer respirar(?)
Sinta em si
A minha falta de ar(!)
O desgostoso gosto
Provoca ação
Te provo ôco
Provoca dor
Brinco na orelha
Ao pé do teu ouvido
Porque te quero belo
Enfeitado
Nunca afetado
Dispenso teu peso
Deixo-o em ti
Sai de cima de mim
Deixo-o só
Contigo ou consigo
Entender ou não
Basta-nos de entendidos
Frescura não te topo
Saia já fora daqui
Refresco você
Com o rabo preso
É pinto mole
É muito pouco
É pinto broxa
Perto do pau grossso
Que enfio no teu rabo agora
Ia escrever
Amigo de fé
Irmão nem tão camarada assim
Hahaha!!!
Não te acredito desse jeito
Me desculpe, não te acredito
O maior delírio bom
Pra mim
Que sou ser delirante
(não por opção
convicção pura
conexão fina
clara absoluta)
É o da poesia
Quando se afia
Feito faca cega
Perfurando a carne
O corte na garganta
Degolada galinha d'angola
Desafinando o som
Do seu cacarejo estrangeiro
O último grito de "tô fraco"
E range-me
Os dentes roxos
De raiva
Da arraia venenosa
Que fura
Queima
E te mata
Estribucha no chão aí
Sua bicha, sua bruxa
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