o peixinho, a flor & a ROCHA GIGANTE
Morro crescido então... Se virei montanha posso.
Devo ser a pedra silenciosa do saber ouvir, e me calar.
A rocha gigante.
Brinquedo de homem escalante e/ou de bicho interessante querendo se alcançar. No topo a mais bela flor da consciência, a flor do firmamento, brilhando estrela cadente do céu à Terra, ligação do mais alto astral ao chão.
O telefone toca dentro da casa de dançar da alma. Uma chamada a cobrar interdimensional.
A música ecoando...
Quem será o deus do outro lado? Será meu Deus? Ou o adeus, deus do avesso?
Um voo pássaro zumbido
ligeiro bater das asas ágeis
me beija e me pólem
Fertilizada-mente-anti-seca irrigando pensamento. Adubando.
Mais uma criança acrescida nessa história, resgatando sua memória menina; da deusa mãe a lhe embalar soprando canto, a lhe dar o peito de mamar, alimentar de puro amor.
O beija-flor veio me dizer que o SIM voltou para ficar. Já era a Era do NÃO.
Tem novidade na área: A Nova Era.
Devo ser a pedra silenciosa do saber ouvir, e me calar.
A rocha gigante.
Brinquedo de homem escalante e/ou de bicho interessante querendo se alcançar. No topo a mais bela flor da consciência, a flor do firmamento, brilhando estrela cadente do céu à Terra, ligação do mais alto astral ao chão.
O telefone toca dentro da casa de dançar da alma. Uma chamada a cobrar interdimensional.
A música ecoando...
Quem será o deus do outro lado? Será meu Deus? Ou o adeus, deus do avesso?
Um voo pássaro zumbido
ligeiro bater das asas ágeis
me beija e me pólem
Fertilizada-mente-anti-seca irrigando pensamento. Adubando.
Mais uma criança acrescida nessa história, resgatando sua memória menina; da deusa mãe a lhe embalar soprando canto, a lhe dar o peito de mamar, alimentar de puro amor.
O beija-flor veio me dizer que o SIM voltou para ficar. Já era a Era do NÃO.
Tem novidade na área: A Nova Era.
*
*
*
Era uma vez um peixinho.
Um tanto metido e abusado.
Intencionava voar, pobrezinho, para alcançar a flor celeste no alto da rocha gigante.
Veja só que sandice. Copia só.
Mergulhava no ar se debatendo em nadadeiras.
Mas logo lhe faltava força d'água para respirar.
Sentia tanta dor que parecia que ia.
Depois do salto, o certo era tombo no mar.
Tristinho a observar sua natureza incapaz, amoeceu. Adoecido de desejo.
No canto mais escuro que encontrou ali ficou.
No mais sozinho... salinizando oceano.
Tempo passando e o peixinho lá chorando, nadando em lágrimas, tanto que o pacífico se encheu e transbordou, invadindo atlântico o continente americano, depois Europa, da Africa também pouco sobrou por terra.
O que havia de mais profundo oceânico, agora era terra emergida à luz do sol, e vice-versa.
A rocha gigante afundada no mar... O peixinho teve então sua chance.
E lá foi ele, livre e belo peixe, se criando no caminho, inventou o seu bater de asas... e voou.
Pensava em beijar a flor e assim o fez.
(Ofertado ao João Paulo Linhares)
1 Comments:
Muito lindo também. Amei a frase:"O telefone toca dentro da casa de dançar da alma". Amei o peixinho voando também...
lindo e delicado!
Um grande beijo,
Tathi.
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