Wednesday, December 28, 2005

PERPENDICULARIDADE


Meio eu com uma sombra no braço. No fundo perpendicular. Olho riscado à lápis preto acentua profundidade no ser que se percebe em parte. Esquerdo. Canhoto. Me endireito no momento seguinte, quando voltar a ser inteiro, não só de corpo, este apenas reflete o interior. A outra parte, mais de dentro, é que me cabe achar e ter certeza. Trazer-me de volta à tona em totalidade. Desabrocho o botão da alma em flor. Viro um enrome girassol, vida que me identifica essencialmente. Encontro a irmandade sagrada e traduzo nomes. Eu, Alexandre, defensor dos homens, hoje sou nada além deste significado, que me orgulha e manda agradecer tanta beleza no Céu das Estrelas. Minha Igreja querida que me chamou. Meu corpo é o templo. Eu, a morada de Deus.

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