Wednesday, December 28, 2005

MORTE É PROCESSO DE VIDA, OU AO CONTRÁRIO...?

Me reinvento a cada novo nascimento. Amo os processos de morte. Vivo-os. E deixo-os... Não prendo a respiração por muito mais tempo. Quando inspiro fundo experimento o mundo pela primeira vez. Viajo longe, até onde a verdade me quiser levar. Descubro um pouco mais meus olhos. Com os dois físicos toco o imaterial. Com o terceiro, universal, alcanço passado e futuro no presente. O milésimo de segundo expandido desde os extremos... Recebo um novo nome: Amyano. Descubro outro e uno ao cósmico: Amando. Amyano Amando. Alexandre Amyano Kirchmayer Amando Heser. Tô virando frase inteira!
Deixei o teatro, cansei de mentir para os outros. Agora minto nem pra mim. Preciso de vida desprendida. Reciclo. Transcendo a dimensão da identidade antiga. Cópia mal feita de nenhum vôo doméstico. Pra onde vou não te preciso, farsa bandida. A original me espera. Então aguardo-me...
Dançando me embalo em sono de menino que insoneia. Quer dormir mas não pode mais. Acordou sem chance de voltar. Me embebedo e bato papo só sobre o que quero. Descubro entorpecido que a Terra também tem coração. Sua energia me dá força e saúde. Serei-lhe eternamente grato, minha mãe Gaia. E que eu não tire os pés do chão.

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